quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Off

Estes últimos posts eu tinha escrito mas não publicado. Estavam na ou no pendrive. Boto todos ao mesmo tempo agora. Não quero entrar 2009 com estas histórias encalhadas.

Fogos

Vejo na TV as notícias sobre o maior revellion do mundo e penso que estava lá hoje de manhã. A complexidade das relações humanas me trouxe de volta a Porto Alegre. Não estou reclamando. Pelo menos vou estar perto do meu filho e de outras pessoas legais.

Fico pensando no ano que está acabando; pra mim um ano importante, onde fiz várias coisas que eu queria, ou melhor, talvez só tenha feito as coisas que eu queria. Se isto for verdade, eu realmente sou uma pessoa de muita sorte. Vamos aos fogos!

Vento

O vento traz os maus espíritos. Se não é isso, é mais ou menos isso que diz ou pensa um personagem do livro que estou lendo. Na mesma hora me vem à cabeça que eu detesto vento. Ventilador, então, eu odeio. Qualquer ventania em cima de mim eu fujo em pouco tempo. Será que isso é uma forma de, naturalmente, me proteger do lado escuro da força?

Gosto

Chego em casa zonza, dando bandeira pros guardinhas, penso. Admito o excesso de champanhe nos últimos dias e resolvo tomar um café. Mal boto a água pra ferver, uma amiga minha liga. A mulher tá transbordando de felicidade. Hoje foi seu último dia trabalho, tem pela frente uns 40 dias de férias – emendando todos os feriados – a casa tá brilhando, amanhã é Natal e ela planeja fazer um filé de salmão com camarão e alcaparras e ela acabou de voltar de um motel onde estava trepando com um homem que ela gosta e gosta de transar e gosta de conversar e gosta de olhar.

Fogo

O fogo espanta os maus espíritos. Se não é isso, é mais ou menos isso que diz ou pensa um personagem do livro que estou lendo. Na mesma hora me vem à cabeça que eu tenho sorte; eu adoro estar do lado do fogo, colocar lenha na fogueira, me misturar com fogo. Será que por isso eu estou, naturalmente, protegida das forças do mal?

Felicidade

Chego em casa feliz e lembro que há anos não escrevo nada. Não é por falta de vontade. É falta de organização, mesmo. Chega de noite e acabo vendo tv, lendo besteira, lendo coisa legal, me obrigando a dar uma mínima geral na casa, me atirando, simplesmente. E botar alguma coisa no blog acaba sempre pra depois.

Só que amanhã eu não trabalho e hoje encontrei amigos de uma vida, a gente comemorou uma data importante, eu terminei um trabalho que nasceu e permaneceu truncado, vou entrar em férias daqui a pouquíssimos dias, acabei de voltar de Buenos Aires e vou passar o Ano Novo no Rio, consegui abrir a última mala fechada desde que eu me mudei, tá rolando uma grana extra em pleno dezembro, eu vi o show da Madonna e o melhor, eu só volto a trabalhar dia 3 de fevereiro. Tudo isto é tão bom que esqueço que eu tô absolutamente cansada e abro o computador.