quinta-feira, 18 de junho de 2009

Fidel

Nada como uma taça de vinho, um baseado e a tranquilidade do lar depois de um dia de rotina normal - trabalho, academia, pendências domésticas a resolver e demandas afetivas a suprir.

Cecília encara tudo isso quase que diariamente e procura cumprir pelo menos parte das tarefas. Nem sempre são as mais importantes. Mas ela vai tocando mais ou menos de ouvido.

Só que esta previsibilidade deixa Cecília inquieta. Ela gosta de novidade, gosta da diferença, do imperfeito, do que surpreende. Isto significa que ela só se interessa por homem pobre, feio, meio gay, bipolar e depravado. A culpa é do Fidel!

2 comentários:

neusajs disse...

tá linda a escrita. te procurei no Twittwer...

Txabi disse...

Tenho a impressão de que muitos homens são o que são também por culpa do Fidel... ô véinho influente esse.