Gisele nunca teve vontade de fazer sexo pelo computador, mas hoje resolveu experimentar. O problema é que ela não sabe nem como começar. Na verdade, não tem ninguém com quem ela possa fazer este intercâmbio. Resolve trocar a internet pela rua. As vezes, a gente tem que ceder.
Tudo o que Gisele queria era ficar na cama, com a estufa ligada, o laptop no colo, o quarto bem quentinho e ela ali, teclando sacanagem. É muito mais fácil, dizem as suas amigas que estão craques na modalidade. Vitória, uma expert, explica que todas as coisas que são meio nojentas no sexo ficam distantes. Fica só a excitação, a tesão, a vontade de gozar pra caralho.
Será? Gisele está quase admitindo que, realmente, é uma mulher conservadora. Ela adora um sexo básico bem feito e tem resistência com o sexo performático, o sexo exibicionista, o sexo evento. E transar pelo computador deve ser um mix destes três com outras taras.
Mas ela vai tentar. Ela pensa que a distância física pode até ser boa durante (bom, neste caso não existe o antes), mas depois... ela vai sentir falta de um corpo quente do lado. Básico.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
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Um comentário:
bom dia...
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