As últimas vezes, pelo menos as últimas duas vezes em que Nina achou que estava bombando, ela se enganou. Isto nunca tinha acontecido antes; e foram duas vezes seguidas. Simultâneas, pra ser mais exata. Tendo que escolher entre dois, ela optou pelo homem errado. Dupla perda numa tacada só.
Não é fácil admitir a burrice, mas Nina achou que era melhor assumir publicamente sua idiotice, acrescentando alguns elementos de ficção para disfarçar a burrice e parecer ingênua. Até ela já está convencida que tudo aconteceu daquele jeito que ela conta para as pessoas.
Desde então, Nina resolveu que não existe o certo e o errado e todas suas nuances. Só cogita o erro. E mais uma vez pode estar se enganando.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Gosto do jeito que tu escreve, não necessariamente das idéias, mas é tão familiar... Acho q tem a ver com uma certa identidade feminina que os psicos (psicanalistas não os psicóticos) dizem que não existe. Bj, hermana.
Postar um comentário