sábado, 25 de abril de 2009

Sorte

Tudo era perfeito. A casa, a toalha, o edredon, o chuveiro bem quente, a temperatura do quarto. O morador, principalmente. Estudado, viajado, malhado, perfumado, tratado e bem dotado.

Minha amiga se considera uma mulher de sorte. Uma vez, quando ela disse isto para o terapeuta, ele respondeu que não era sorte, mas competência. Ela contestou. É sorte.

Foi a sorte que proporcionou que minha amiga e este cara se encontrassem, mas foi o interesse de Fernanda que os aproximou. Por sorte, ele topou. Ele era um perigo, mas ela encarou.

O romance continua, com Fernanda mantendo uma prudente distância. Não basta ter sorte, tem que ter competência.

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