A empregada de Irene gostava de contar vantagem quando conversavam. Ao ver que minha amiga estava sem transar há um tempão, ela disparava a falar do moreno jumbo que a esperava em casa todas as noites.
Irene começou a fantasiar com o tal moreno. Imaginava o jumbo do cara, que devia ser um senhor jumbo, a julgar pela expressão de felicidade que sua empregada trazia nos olhos todas as manhãs.
Irene começou a achar que todas as mulheres deveriam desfrutar daquele moreno jumbo. Rose, a sua empregada, ganhava pouco, trabalhava muito, tinha quatro filhos pequenos, morava longe, pegava dois ônibus e mais o trem para chegar no trabalho, quando chovia a sua rua virava um lamaçal, mas nada disso parecia ter a mínima importância. Seu moreno jambo, além de tudo, era um jumbo.
Mulher bem comida é mulher feliz. O resto é o resto.
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