sexta-feira, 24 de abril de 2009

Trocas

Buchinha na mão, calcinha no chão. Assim era o sexo no tempo da cocaína, diz um amigo de Carol. Assim ainda é o sexo, pensam outros, só trocando a buchinha por outro atrativo qualquer. Eu tenho o que elas querem e elas têm o que eu quero, já lhe disse um outro.

Carol não se identifica com este tipo de relacionamento, mas acha que tudo faz parte das trocas que homens e mulheres estabelecem, às vezes distorcidas, às vezes verdadeiras, às vezes distorcidas de forma verdadeira, são praticamente inesgotáveis as possibilidades.

Carol tenta estabelecer trocas sinceras, mas acha que às vezes os homens preferem a mentira. Bem, sempre há o recurso das mentiras sinceras. Será que esta é a chave para o equilíbrio da humanidade?

Um comentário:

Txabi disse...

O grande compositor Toquinho disse uma vez em uma entrevista que só mente quem realmente ama. A mentira é como o amor, a paixão, os desejos, uma ilusão, por isso é tão utilizada como forma de proteção de verdades que nos tornam infelizes. As pessoas buscam sempre a felicidade, o que também é uma ilusão