Na frente da TV, aproveito para curtir uma novelinha pós Jornal Nacional, mas tenho o azar de pegar um capítulo tão insuportável que eu resolvo levantar da cama e arrumar o quarto. São cenas intermináveis de casais falando idiotices que representam o amor.
Ainda tenho dúvida sobre se todos os casais são canastrões ou só aqueles que acreditam no amor. Também já não sei se entendo alguma coisa do amor. Admito que o meu egoísmo pode ser tão grande quanto a minha generosidade e que a solidão talvez seja uma solução.
Só que eu olho para o teu lugar na cama e penso como seria bom se, justamente hoje, tu estivesses ali; aqui. Minha auto-suficiência quer companhia, tenho vontade de transar contigo antes de dormir e transar de novo ainda dormindo antes de acordar.
Lembro das vezes em que valeu a pena te buscar de madrugada só pra gente transar e dormir pouco e acordar exausta mas feliz. E passar o dia se arrastando.
Gosto do teu braço e lembro que tu gostas das minhas pernas. Eu gosto de entrar no quarto e te ver dormindo, de tomar café da manhã correndo porque antes eu fiquei desfilando de calcinha; gosto quando tu me deixas no trabalho e promete que qualquer dia vai me levar dali no meio da tarde, mesmo que este dia nunca chegue.
Tem as coisas que eu não gosto também; mas estas eu acho que já sabes.
domingo, 15 de novembro de 2009
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