Marcos já tinha transado com as duas irmãs de Laura e ela seria a próxima, sem dúvida. O psicólogo, massagista, terapeuta corporal, professor de biodança e adepto de outras teorias que por trás tinham a mesma filosofia, estava decidido a transar com as três irmãs e elas tinham combinado dar. E depois conversar.
Primeiro foi a Flávia, que ficou maravilhada. Depois, a Fernanda, que confirmou que o cara era um fenômeno na cama. Quando chegou a sua vez, Fabiana estava preparada para tudo, até para o cara broxar, situação que já comum na vida dela, mesmo naquela idade, aos 20 e poucos anos.
Vinte poucos anos depois Fabi acorda pensando naquela época. O namorado, do lado, tá com jeito de quem ainda vai dormir bastante. A noite foi forte. O sexo, com Alexandre, é realmente recompensador, graças à potência de meio Viagra à tarde e mais meio à noite.
Entre Marcos, Alexandre – e mesmo antes do primeiro, muitos homens broxaram com Fabiana. Eles de pau mole e ela gozando na perna, na mão, na boca dos caras. Ela nunca acreditou que não funcionava. Hoje ela acordou pensando que gostar de broxas não deve ser uma coincidência. Talvez seja uma forma torta de autoafirmação. Homens precisam fracassar para ela se sentir a tal, mesmo que o fracasso deles implique na desconfiança de que a culpa é dela. Um homem humilhado seria uma espécie de vingança por todas as coisas que também não funcionam nela.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário