Quase duas horas da manhã e eu com aquela sensação boa do dever cumprido. Achei que ia ser um dia arrastado, quase improdutivo, mas me enganei. Fora a aula de inglês, que eu não fui, e as três cervejas antes de ir para casa, tudo contrariou a premonição do começo.
Olho para o teu lado na cama que ta dominado pela minha bagunça e gosto de pensar que tu tens um lado que eu ocupo quando quero. Hoje tem roupa, livro, jornal, creme, isqueiro, chave, bolsa, anel, celular e saudade de ti.
Vou deixar o teu lado vazio e esperar que tu preenchas todo espaço mais tarde. Se não, boto tudo de volta. Vou ficar quieta em companhia dos meus objetos inanimados, perturbada com a ausência, braba com a insistência e feliz com a resistência.
domingo, 15 de novembro de 2009
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