Eu vou me apresentar dançando daqui a um mês. Isto é uma coisa totalmente nova pra mim. Eu não domino a coreografia, as partes que eu domino eu faço sem graça e, quando acaba, sinto uma espécie de alívio, um misto de terminou com consegui.
Fazer os movimentos, pra mim, é algo tri difícil. Eu sempre adorei dançar, música, o impacto da música no corpo, mas uma coisa livre, onde eu não tivesse que seguir uma ordem no movimento. Numa coreografia, tem que estar tudo na hora certa, sincronizado, mas às vezes eu simplesmente não consigo.
Eu me preocupo porque acho que isto deveria estar me precupando muito mais. As vezes, eu acho que já fui tão exigida na vida, que tive achar tantas respostas, que não me sinto mais na obrigação de cumprir nenhum tipo de expectativa. Se eu já tive que provar que sou ou era boa num monte de coisas, porque não assumir que eu sou ruim em alguma (s) coisa (s) e daí?
O que não quer dizer que eu não tente melhorar. Mas enquanto eu melhoro, as minhas colegas melhoram muito mais, ou seja, elas sempre serão melhores do que eu.
Desde o primeiro ensaio, percebi que seria assim. Mas não desisti. Achei que seria educativo ser a pior num grupo, ter a chance de encarar isto numa boa. O problema é que as pessoas não aceitam que tu aceite a tua ruindade. Tem sempre uma cobrança para melhorar, o que não deixa de ser bom porque aí a gente melhora.
Sempre, na minha vida, eu fui obrigada a melhorar.
domingo, 8 de junho de 2008
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