Tem acontecido muita coisa na minha vida. Eu tenho vontade de escrever sobre elas, mas nem sempre tenho tempo ou saco pra abrir o computador, ligar, esperar carregar, encontar a rede, reconectar se a rede demorar. Às vezes a vontade passa.
Muitos amigos e conhecidos têm me me contado histórias que valem a pena ser contadas, principalmentre se a gente quer otimizar a solidão do início da noite de sexta-feira. Solidão não; o meu filho tá no quarto dele deitado. Ele passou o dia meio doente e eu passei o dia em volta dele.
Um amigo de um amigo meu meu, jovem ainda, passa o dia inteiro reclamando. Ou da mulher, ou da faculdade, ou do trabalho, ou dos colegas da faculdade e do trabalho, da mãe, do irmão. E o pior, quando o cara já reclamou de tudo, ele liga para algum 0800 e aí deu, a irritação vai ao ápice. Às vezes, pra arrematar, ele liga pra outro 0800, desta vez para fazer reclamações eu nome da mulher. É nítido que o cara tá passando por uma crise; que está fazendo um pedido de ajuda.
Mas qual a maneira certa de ajudar alguém?
Eu, que sempre estou disposta ou pelo menos sempre sou chamada a ajudar alguém, sinceramente, não sei.
Eu tendo a achar que sempre é melhor dizer logo o que eu penso da situação, o que eu faria, o que eu mandaria à merda, o que eu preservaria, o que mudaria. Mas nem sempre dá pra dizer isto assim, na cara das pessoas. Aí elas te apresentam soluções que tu sabe que não vão dar certo e a gente meio que concorda e tudo continua igual.
Raramente, mas raramente mesmo eu peço ajuda pra alguém. Eu não sei por que, mas isto nunca passa pela minha cabeça. No máximo, as pessoas oferecem e eu aceito ajuda. Quando eu precisei mesmo, procurei um psiquiatra. Eu acho melhor não precisar e não pedir ajuda. Mas às vezes eu penso se os meus amigos, quando eu digo ou demonstro isto, não acham que eu to fazendo um pedido de ajuda cifrado.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
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